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🚨 Quando o Colo Vira Fuga: O Lado Sombrio do Apego aos Bebês Reborn

Um boneco incrivelmente realista que, para muitos, se tornou mais do que um objeto: virou substituto emocional, elo simbólico, presença constante.

Enquanto alguns olham com empatia, outros com estranheza. Mas há um ponto que não pode ser ignorado: Quando o vínculo com algo que não é real ultrapassa os limites saudáveis da fantasia, estamos diante de um sinal de alerta.


💔 O risco da fuga silenciosa

Em tempos onde as dores emocionais são silenciadas e mal compreendidas, é compreensível que algumas pessoas busquem conforto em figuras simbólicas. Mas até que ponto isso é acolhimento… e quando passa a ser fuga da realidade?

Mulheres que enfrentaram perdas gestacionais, infertilidade, traumas profundos ou abandono afetivo, muitas vezes se refugiam na fantasia de um colo eterno. Um colo que não chora, não cresce, não exige — mas também não vive.

⚠️ O bebê reborn, nesse contexto, pode se tornar um substituto emocional paralisante.Uma prisão afetiva onde tudo parece controlado, mas nada é real.


🧠 Quando o simbólico vira compulsão

É saudável ter objetos de apego, formas de lidar com o luto, com a dor.Mas quando esse apego:

  • Se torna exclusivo (a pessoa não consegue se conectar com mais nada além do boneco)

  • Gera isolamento social

  • Impede a vivência do luto real

  • Reforça ilusões contínuas de maternidade

... então estamos diante de um processo de dissociação da realidade — uma tentativa inconsciente de criar um universo paralelo, onde não há risco, frustração nem perda.

Só que nesse “mundo seguro”, também não há crescimento, nem presença verdadeira.


👁‍🗨 O que parece amor, pode ser dor disfarçada

É fácil olhar de fora e achar que se trata de carinho ou inocência. Mas muitas vezes, o que está por trás é uma dor profunda não elaborada.Uma tentativa de criar sentido onde houve vazio.De perpetuar uma maternidade que, biologicamente ou emocionalmente, não foi possível viver.

🔎 A psicologia nos ensina que a negação da realidade, quando prolongada, pode alimentar quadros de depressão, ansiedade, transtornos dissociativos e até psicose.

A fantasia, quando se torna abrigo fixo, se transforma em prisão.


🛑 É hora de acolher... e também de intervir

Não se trata de ridicularizar ou invalidar quem encontra consolo em um bebê reborn.Trata-se de entender quando esse consolo deixa de ser ponte e passa a ser esconderijo.

🔁 O papel da família, dos amigos, da comunidade e, principalmente, da psicoterapia, é fundamental.É possível (e necessário) transformar esse vínculo simbólico em expressão passageira de cura — não em vício emocional.


✨ Fantasiar é humano. Viver é urgente.

O apego aos bebês reborn revela muito sobre o que falta em nós: colo, escuta, amor, pertencimento.Mas nenhuma dessas coisas pode ser plenamente vivida num mundo onde o outro é feito de vinil.

👉 O que precisamos, como sociedade, é menos julgamento e mais consciência.Menos incentivo à fantasia eterna e mais espaço para a verdade — mesmo que ela doa.

Porque só quem encara a realidade é capaz de transformá-la.

 
 
 

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